segunda-feira, 9 de novembro de 2009

AQUELE DA 'AUTENTICIDADE'

Ultimamente tenho recebido diversos críticas toques. Alguns amigos começaram a perder a paciência comigo e começaram a falar do meu jeito meio 'displicente' de ser. Alguns são mais sutis (obrigado!), outros mais sutis ainda, tão sutis quanto um trator desgovernado.
Sempre me gabei de ser 'diplomático': aquele que separa brigas resolve conflitos, entra no meio das confusões sem ao menos saber porque entrou media discussões e fica em cima do muro fica de bem com todo mundo. Porém o 'diplomático' virou sinômimo de quem não quer nada com nada, de gente que não quer se comprometer com nada para não ficar mal na fita. Yes, oh yes!
Concordo!
Definitivamente não dá pra agradar a todos. E de fato, ter que elaborar planos mirabolantes como algo do tipo 'como estar em dois lugares ao mesmo tempo', contar mentirinhas e deixar tudo em aberto com todos é muito mais desgastante do que simplesmente dizer um bom e sonoro NÃO, doa a quem doer.
Esse é um assunto recorrente na minha vida, não é de hoje que acontece, e a quem interessar possa, sim, isso me incomoda, e muito! E assim como pessoas tem seus assuntos pendentes a resolver, eu também tenho os meus e eu não sei porque às vezes eu tenho a sensação de que as pessoas esperam que eu seja bem resolvido em tudo, logo a probabilidade do céu despencar sobre a minha cabeça é bem maior do que na dos outros.
Depois de algumas palavras belissímas de um amigo, num telefonema emocionado ontem, decidi listar os meus amigos mais significativos, e sem o menor esforço descobri exatamente o que eu mais admirava neles: A AUTENTICIDADE.
Não que todos eles sejam perfeitos, ou modelos a serem seguidos, nada disso, inclusive sei que muitos deles se esforçam e pagam um preço alto para serem exatamente o que são, mas independente disso, eles deixam suas marcas e são bem claros e específicos quando querem se posicionar, e de repente eu me senti em meio a um grupo onde todos gritavam cada vez mais alto e eu por estar tão preocupado em escutar a todo mundo acabava ficando calado e sem entender nada.
Acredito que nada é por acaso, e que de repente a convivência com pessoas de personalidades tão fortes e fascinantes sirva para que eu possa aprender um pouco mais com elas. E aprender também que muitas vezes um 'não' é bem melhor do que fazer algo contra a minha vontade somente para agradar a alguém. That's what friends are for...

1 comentários:

Râzi disse...

Ah, meu lindo, é uma coisa...

A gente sempre vai ser julgado, faça o que fizer!

Então, melhor que façamos o que quisermos e que mandemos todos cuidarem de sua próprias vidas!!!

AHauhaauhauahauahauh!

Beijão!