terça-feira, 16 de março de 2010

AQUELE DO CONCURSO PÚBLICO (A.K.A DRAMA)

Brasília é a terra prometida dos concursos públicos. Salários astronômicos, estabilidade, status e de repente da noite pro dia se tornar o integrante mais bem sucedido da sua família e esfregar na cara dos amigos que aquelas noites onde você decidiu ficar em casa estudando ao invés de sair para tomar cerveja, realmente serviram para algo. Em outras palavras: para ser feliz é preciso ser concursado. Ponto.
É quase uma seita, uma lavagem cerbral, e a gente cresce ouvindo dos pais e das pessoas, que só seremos alguem na vida a partir do momento em que passarmos em um concurso público.
Bom, após essa singela contextutalização, eu só queria declarar ao meu favor que eu gostaria muito de fazer um concurso, para ganhar mais e trabalhar menos (quero dizer, menos horas por dia). E a coisa tá preta, realmente muuuito preta, o maior grau de pretura que existe na face da terra!
As técnicas de estudo estão cada vez mais avançadas, todo mundo está fazendo cursinhos preparatórios mirabolantes com as maiores referências, o assunto ganhou tamanho destaque que até em noites de bebedeiras em mesas de bar não se fala em outra coisa, e every-fuckin-single-person-in-this-world vai prestar algum concurso e aparentemente está mais bem preparado do que eu.
Noutro dia fui feliz da vida comprar uma apostila vagabunda para eu estudar usar como peso para segurar a porta da cozinha, crente de que aquilo seria o suficiente para me garantir um cargo maravillhoso, em um lugar lindo com um salário perfeito... Céus, porque eu continuo me iludindo desta maneira?

0 comentários: